Derramo lágrimas de sangue sobre mim,
Rasgo a ferida que consome todo meu ser.
Não agüento e não tolero em ver-me assim,
Mas é sobre as sombras que irei prevalecer.
Sorte não quero, apenas limbo e muita dor,
Quero meus cigarros e todas minhas bebidas.
Definhar em paz e sem medo e sem pudor,
A cada gole e a cada tragada vêm as feridas.
Deixo meu sangue apodrecer aqui por dentro,
Sinto minha pele desintegrar junto dos órgãos.
As lágrimas de sangue correm pelo meu corpo.
O cálice com o vinho deixa leve minha mãos,
Menos dor do sofrimento a definhar sob a lua.
Rejeito cores, o pincel, rejeito todos os tons.
terça-feira, 4 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário