segunda-feira, 9 de junho de 2008

Escondido

Escondido no canto,
Da sala, do quarto, na esquina.
Aquela quina que cobre, esconde, no morro do horizonte.
Simples a vida, simples na sala,
No quarto, na esquina.
A nossa sina,
Vista de todas as áreas.
Na rua da menina,
O bicho anda a solta.
Escondido no canto,
Da sala, do quarto, um encanto.
Despedaçado,
Embaraçada é a vida.
Destemida pelas ruas,
E avenidas é a nossa sina.
Viver nas grandes metrópoles da vida,
É assim que se esconde.
Morro no morro,
Ao longe, distante.
Escondido.

Paloma Duarte Stella

Um comentário:

Anônimo disse...

o poema de que eu gostei tanto!
beijinhos